Você provavelmente já ouviu falar no desvio no septo. Esse é um problema comum no Brasil, e que, em geral, é crônico (ou seja, pode durar anos ou a vida toda). Por ser algo que pode ser herdado geneticamente (por meio do DNA e histórico familiar), muitas das vezes, a pessoa com esse transtorno só é diagnosticada na fase adulta da vida.
No entanto, o desvio no septo é um verdadeiro incômodo até para as crianças já que, por ter as vias aéreas nasais irregulares, a respiração pode ficar comprometida. Em alguns casos, há relatos de hemorragias nasais e ruídos durante o sono, o que pode incomodar tanto a pessoa que tem o problema, quanto as pessoas que convivem com ela.
E, assim como a apneia do sono, o desvio no septo também pode ser uma das principais causas do ronco, uma vez que o congestionamento nasal e a obstrução das vias dificultam a passagem do ar que é inalado. Quer entender mais? A CPAPS explica a seguir!
Como é feito o diagnóstico do desvio no septo
O desvio no septo nasal é caracterizado, como citado anteriormente, por uma má formação das vias respiratórias. Além da possibilidade nascer com o desvio, ele também pode ser adquirido durante a vida, como por meio de uma lesão ou acidente, ou por meio de procedimentos estéticos mal sucedidos.
O septo nasal é definido pela parede de osso e cartilagem, dentro do nariz, que separa uma narina da outra. Quando há o desvio, o paciente costuma enfrentar problemas com a respiração, como o ronco, congestionamentos nasais frequentes e até cefaléia.
Dependendo do grau do desvio, é possível que a pessoa viva a vida inteira sem saber que ele existe. No entanto, poucos são esses casos. Em geral, quem lida com isso busca ajuda médica para tratar os sintomas de dores de cabeça intensas, sinusites, rinites e outros problemas, como dificuldades em distinguir cheiros e sabores, por exemplo.
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Relação com apneia do sono
Por causar o ronco, o desvio no septo pode ocasionar outros tipos de distúrbio do sono. Uma delas é a apneia do sono, que prejudica a qualidade de vida do paciente, com implicações não somente ao dormir, mas em todos os setores do seu cotidiano.
Segundo especialistas, pessoas com obstruções das vias respiratórias (seja o desvio, adenoidite e outros transtornos), estão mais propensas a desenvolver a apneia obstrutiva do sono.
Isso ocorre porque, com a alteração anatômica, o ar tem dificuldade de entrar e chegar até os pulmões, causando as interrupções na respiração e episódios de apneia.
De acordo com a Fundação de Otorrinolaringologia, o ronco nem sempre está atrelado a apneia (sendo considerado “primário”), existindo sem ser a causa da doença. Mas, na maioria dos casos, o sintoma acompanha o distúrbio. Por isso, se o paciente roncar e sentir mais sonolência que o usual, deve-se diagnosticar a possibilidade de ser apneia do sono.
Com isso, se o paciente lidar com a apneia do sono por conta do desvio no septo, o médico especialista recomendará a cirurgia para a correção ou, como outra medida, a utilização de aparelhos de auxílio na terapia respiratória. E, por fim, a utilização de um CPAP pode sanar o problema. Você pode ler mais sobre isso nesse artigo aqui, onde comentamos detalhes a respeito!
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