Homem de meia idade sendo atendido em hospital por meio de ventilação mecânica não-invasiva (VNI)

Ventilação mecânica não-invasiva: saiba como funciona

Tempo de leitura 3 minutos

Você já deve ter ouvido falar na ventilação mecânica não-invasiva. Muito utilizada especialmente durante o período da pandemia da Covid-19, essa técnica, também conhecida apenas como VNI, é um dos principais meios de suporte respiratório para pacientes. 

A VNI é essencial para garantir a entrega de oxigênio, e, como seu próprio nome sugere, não envolve qualquer procedimento cirúrgico ou sedação (diferente do que ocorre com a traqueostomia e a intubação). Sendo assim, ela é mais confortável para o paciente, e eficaz do ponto de vista médico.

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A ventilação mecânica não-invasiva (VNI) pode evitar até 60% dos casos de intubação de pacientes com doenças respiratórias

Qual a diferença entre a ventilação mecânica invasiva e não-invasiva (VNI)?

Como explicado acima, a principal diferença está na ausência de procedimentos extras e que possam ser incômodos ao paciente. Sem sedação, cortes e sem a necessidade de fisioterapias para reaprender a respirar após a extubação. 

A ventilação mecânica não-invasiva é feita com auxílio de um aparelho de pressão positiva contínua nas vias respiratórias, o CPAP. Um tubo de respiração é acoplado na máquina e em uma máscara, que pode ser orofacial (cobrindo as regiões da boca e nariz completamente) ou somente nasal.

A ideia é que, com a ventilação mecânica não-invasiva, o paciente possa ficar 100% consciente durante toda a internação médica. Em outros casos, quando há a necessidade de suporte respiratório, é possível utilizar um concentrador de oxigênio portátil.

E, assim, o paciente pode ter uma pronta recuperação ou ter o apoio constante, retornando para sua rotina sem maiores transtornos.

Como funciona

A ventilação mecânica não-invasiva (VNI) é indicada para pacientes em tratamentos de doenças respiratórias, como edema pulmonar, apneia obstrutiva do sono, ou qualquer outra doença pulmonar obstrutiva crônica. Como esses problemas impedem a respiração de maneira apropriada, a ventilação não-invasiva é uma forma de garantir que o paciente tenha a devida distribuição de oxigênio pelas vias aéreas.

Segundo especialistas, em estudos sobre Ciências da Reabilitação da Universidade Federal de Minas Gerais, o uso de terapias não invasivas pode reduzir em até 61% a necessidade de intubação de pacientes. Além disso, o uso de VNI também pode possibilitar uma melhor recuperação em pacientes pós-extubação difícil, evitando o desconforto respiratório.

Nível de pressão

Para o suporte respiratório, são utilizados dois aparelhos distintos, o CPAP ou o BiPAP, como citamos anteriormente. O CPAP é um aparelho que funciona em modo de ventilação único, com pressão contínua de ar estabelecido pelo médico especialista de acordo com a necessidade do paciente. São também chamados de “CPAPs automáticos”, e você pode conferir mais informações sobre isso clicando aqui.

Atualmente, já existem aparelhos que realizam pequenas variações (automáticas) de acordo com a respiração do indivíduo, podendo ser uma pressão maior ou menor, mas sempre contínua.

No entanto, o BiPAP também pode auxiliar na ventilação não invasiva (VNI). Diferente do CPAP, o BiPAP funciona em dois níveis – um para a inspiração (mais intenso), outro para a expiração (menos intenso). Em geral, esses aparelhos biníveis são utilizados quando há necessidade de aplicar pressões mais elevadas, acima de 16cm/H2O.

O fisioterapeuta e especialista da CPAPS, Eduardo Partata, explica que o BiPAP envia um fluxo de ar pressurizado às vias aéreas de forma a exercitar o pulmão, aprimorando a respiração.

Por fim, esses aparelhos para pacientes com insuficiência respiratória são uma forma de garantir uma respiração similar à natural. E, assim, a recuperação pode ser facilitada, além de evitar crises de insuficiência respiratória durante determinados tratamentos de doenças respiratórias, sejam leves ou críticos.

CPAPS

6 comentários

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