Roncar é algo comum para algumas pessoas. Na maioria dos casos, basta mudar a posição na hora de dormir que o barulho é cessado. No entanto, para outros, o ronco é algo pertinente, e pode indicar uma série de problemas graves de saúde.
O que é o ronco?
Caracterizado pela suspensão temporária da respiração, o ronco acontece devido ao estreitamento ou bloqueio da garganta e do nariz. Segundo pesquisa do Hospital Sírio Libanês, estima-se que aproximadamente quatro de cada dez pessoas na faixa dos 40 anos roncam. Após os 60 anos, o número cresce para seis a cada dez pessoas.
Mais comum em homens do que em mulheres, o ronco também pode afetar crianças e adolescentes, embora seja menos comum. Os fatores físicos estão entre suas principais causas, como amídalas e adenoides grandes, e o congestionamento nasal.
Quando o ronco se torna um problema?
Além de atrapalhar sono, provocando sintomas como o cansaço, sonolência, irritação e dificuldade de raciocínio, o ronco pode significar que algo está errado com a saúde.
Um exemplo disso é a apneia do sono. Por provocar a falta de ar, a apneia impulsiona o organismo a lançar mais adrenalina no sangue, aumentando a pressão arterial e a resistência à insulina. Dessa forma, pessoas com esse problema têm mais risco de desenvolverem hipertensão e diabetes. Por fim, aumenta-se o risco de doenças cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC).
A obesidade, consumo de bebidas alcóolicas e o tabagismo também podem influenciar no ronco. Além disso, por conta da má qualidade do sono de quem ronca, há interferência na leptina, um dos hormônios responsáveis pela regulação da saciedade. Por conta disso, muitas pessoas que roncam podem sentir mais fome ou vontade de comer várias vezes.
O que fazer para acabar com o ronco?
Ao perceber que o ronco é algo constante e que está afetando outras áreas da vida, como o trabalho, os estudos ou até mesmo o relacionamento, é importante procurar um médico especializado.
Os cuidados vão depender do diagnóstico, que podem ir desde uma reeducação alimentar, terapia respiratória ou a utilização de um CPAP para auxiliar na respiração e oxigenação das vias aéreas. Por isso, fique atento ao seu sono!
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