Você sabia que um simples exame de sangue pode prever o risco de desenvolver apneia obstrutiva do sono? Embora a relação ainda não esteja completamente esclarecida, essa descoberta promete facilitar futuros diagnósticos do distúrbio, foi o que apontou uma pesquisa brasileira publicada no European Archives of Oto-Rhino-Laryngology.
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Apneia Obstrutiva do Sono: Um Problema Silencioso
A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição em que o paciente experimenta pausas na respiração ou períodos de respiração superficiais durante o sono. Esses episódios podem levar a sérias complicações de saúde, incluindo hipertensão, doenças cardíacas e diabetes. Identificar o risco de AOS é essencial para prevenir esses problemas.
Novo exame de sangue capaz de detectar risco de apneia obstrutiva do sono
Pesquisadores do Instituto do Sono e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), criaram um novo exame de sangue capaz de medir o risco de desenvolvimento de apneia obstrutiva do sono.
O objetivo do novo teste é avaliar os níveis de homocisteína no sangue. A homocisteína é um aminoácido que, em níveis elevados, está associado a várias condições de saúde, incluindo doenças cardiovasculares. O estudo revelou que pacientes com níveis mais altos de homocisteína têm maior probabilidade de desenvolver apneia obstrutiva do sono.
Segundo os pesquisadores, além de identificar possíveis casos da doença, o exame ajudará a esclarecer para médicos a possibilidade de agravamento da apneia obstrutiva do sono em pessoas que já possuem o distúrbio em um grau leve.
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Entenda a pesquisa
De acordo com reportagem do Portal Terra, o estudo envolveu aproximadamente 850 voluntários. Os participantes foram avaliados quanto ao Índice de Apneia e Hipopneia (IAH), que mede as obstruções respiratórias durante o sono, e forneceram amostras de sangue.
Os pesquisadores descobriram que pacientes com níveis elevados de homocisteína apresentaram um IAH mais alto, aumentando o risco de apneia do sono. Uma segunda fase do estudo, com cerca de 560 pessoas, confirmou esses resultados.
Cada aumento de 1 µmol/l nas concentrações de homocisteína, resultou em um aumento de 0,98% no risco de diagnóstico, em média.
Apesar de a relação entre homocisteína e AOS ainda não ser completamente compreendida, os resultados da pesquisa oferecem esperança para diagnósticos mais simples e rápidos no futuro. Com mais estudos, essa correlação pode se tornar uma ferramenta crucial na identificação precoce de indivíduos em risco de apneia obstrutiva do sono.
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