A apneia do sono é um distúrbio grave que causa a obstrução das vias respiratórias durante a noite, interrompendo a respiração repetidamente. Embora o ronco seja um dos principais sintomas, mas outros sinais como dor de cabeça, boca seca ao acordar, sonolência diurna e cansaço excessivo, também podem indicar a presença da doença. Você tem notado algum desses sintomas?
Confira agora, com a CPAPS, 3 curiosidades que você precisa saber sobre a apneia do sono. Boa leitura!
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1. Exercícios que ajudam no tratamento da apneia do sono
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto do Sono, a prática de exercícios específicos para a musculatura da garganta ajuda muito no tratamento da apneia do sono.
No estudo foram analisadas diversas pessoas que sofrem com esse distúrbio do sono. Elas praticaram exercícios localizados envolvendo movimentos com a língua e o palato mole, na região da garganta. Os dados coletados ao final da pesquisa apontaram que 60% dos casos passaram de moderado para leve e, 40% dos sintomas, como o ronco, foram reduzidos.
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2. O álcool é um grande vilão para quem sofre com apneia do sono
Algumas pessoas acreditam que tomar uma cervejinha ou uma boa taça de vinho antes de dormir favorece o sono mais tranquilo. Entretanto, ambas bebidas podem apenas potencializar o relaxamento da musculatura da faringe, e consequentemente um ronco alto e persistente.
Quem sofre de apneia obstrutiva do sono pode ter os sintomas agravados pela ingestão de bebidas alcoólicas. Para melhorar a qualidade do sono, prefira ingerir opções calmantes antes de dormir, como chá de erva-cidreira, camomila ou passiflora. Essas alternativas ajudam a relaxar e garantem uma noite de descanso muito mais reparadora.
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3. A apneia do sono em mulheres é diferente
Embora a apneia do sono seja mais comum entre os homens, as mulheres também precisam ficar atentas a esse distúrbio. Como mencionado anteriormente, o ronco é o principal sintoma, e a diferença entre os sexos está justamente nesse sinal.
Nos homens, o ronco é geralmente mais alto e muitas vezes acompanhado de tosses ou engasgos. Já nas mulheres, o ronco tende a ser mais leve e menos constante. Além disso, elas costumam experimentar mais episódios de pausas respiratórias, embora de duração mais curta, o que pode dificultar o diagnóstico, já que os sintomas são mais discretos.
É importante destacar que os efeitos desse distúrbio em mulheres são muitas vezes mais intensos do que nos homens. Enxaquecas, dores de cabeça frequentes, tontura, taquicardia, sensação de asfixia, fadiga excessiva, dificuldades de concentração e até síndrome das pernas inquietas são sintomas comuns, prejudicando a qualidade de vida e o bem-estar geral.
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