Você sabe quando usar CPAP ou BiPAP? Essa dúvida é comum entre quem busca soluções para apneia do sono e outras condições respiratórias. A verdade é que a escolha entre esses aparelhos não se resume a “qual deles é melhor?”, pois ambos têm um papel fundamental no tratamento. Mas como saber qual é o mais adequado para você?
Descubra com a CPAPS as situações em que você deve usar cada equipamento, e prepare-se para entender como escolher o melhor dispositivo para otimizar sua terapia do sono! Boa leitura!
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Quando usar CPAP?
Quem ronca e sofre com a má qualidade do sono, provavelmente tem acúmulo de tecido adiposo no pescoço ou relaxamento excessivo do palato mole que, somado ao deslizamento da língua, acabam bloqueando a passagem do ar e impedindo de respirar. Esses momentos são chamados de apneias. O uso do CPAP mantém as vias respiratórias abertas durante a noite, evitando esses episódios de apneia, além disso, melhora a qualidade do sono, amenizando o cansaço e sonolência diurna.
E embora seja o equipamento mais indicado no tratamento para apneia, como saber quando usar CPAP? É simples: se você é saudável, sem histórico de doenças pulmonares, e sua apneia obstrutiva do sono é moderada, o CPAP será provavelmente o aparelho mais indicado para iniciar o tratamento.
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Quando usar BiPAP?
Geralmente, a pessoa que vai usar BiPAP, já fica sabendo no próprio consultório médico. Pois a indicação e escolha desse equipamento é feita com base nos resultados do exame do sono, a polissonografia. Mas, existem três razões comuns, que o BiPAP se faz necessário no tratamento:
1. Dificuldade de Adaptação CPAP
Alguns usuários relatam que o fluxo de ar é intenso e que não consegue respirar tranquilamente com o CPAP. Quem tem essa dificuldade, pode optar pelo BiPAP. Embora seja, tradicionalmente mais caro que o CPAP, o BiPAP será capaz de alternar pressões na inspiração e expiração, permitindo maior conforto e estabilidade na terapia.
2. Necessidade de Aumentar Fluxo de ar
Comumente, as pessoas que têm apneia do sono devido a alguma anormalidade no estreitamento das vias aéreas superiores precisam utilizar uma pressão mais elevada. Portanto, quando a pressão ultrapassa 16 cmH2O, o uso do CPAP se torna inviável. Nesse caso, é necessário optar pelo BiPAP.
3. Apneia Central do Sono
Diferentemente da apneia causada pelo fechamento da passagem de ar, a apneia central é considerada uma deficiência do sistema nervoso central que, sinteticamente, “esquece” de enviar o comando para a pessoa respirar. Assim, neste caso, é necessário o uso de um BiPAP específico para essa patologia, como o BiPAP AutoSV Advanced System One 60 Series.
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Uso do BiPAP em doenças pulmonares
A variação de pressão que o BiPAP proporciona durante a inalação e exalação é importantíssima para aqueles que precisam de suporte ventilatório. Além disso, o recurso de dupla pressão oferece uma troca gasosa mais eficiente, resultando em uma maior quantidade de oxigênio e na eliminação de mais CO₂.
Durma melhore com a CPAPS!
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