A oxigenoterapia e o uso do concentrador de oxigênio exige uma recomendação médica, já que o oxigênio é usado com função terapêutica, como um medicamento, e por isso é necessário ser dosado e prescrito adequadamente. Quando usado em quantidade insuficiente pode não ter o efeito necessário para o tratamento e, em excesso, pode causar complicações na saúde.
O oxigênio é tóxico
O uso de 100% de oxigênio no ar respirado é tóxico aos pulmões e a todo o organismo. A concentração de O2 em excesso pode causar danos ao pulmão, fazendo com que suas estruturas murchem, dificultando a troca gasosa pelo sangue até a perda da função do órgão. Isso ocorre devido à falta do nitrogênio, que mantém as estruturas pulmonares infladas, para que a troca gasosa ocorra perfeitamente.
Em condições normais, o ar respirado é composto por 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1% de outros gases. Sem a presença do nitrogênio há um esforço maior para efetuar a oxigenação no sangue, comprometendo o funcionamento de todo o organismo.
Sintomas da intoxicação com oxigênio
O uso excessivo de oxigênio ou sem a recomendação médica traz incômodos e desconfortos respiratórios, além de riscos à saúde. Em cada pessoa, a intoxicação pode apresentar sintomas diferentes. Os mais comuns são:
Dificuldade respiratória: a pessoa passa a fazer um esforço cada vez maior para inspirar e expirar o ar;
Parestesia: sensação de dormência nas extremidades do corpo, como mãos e braços, pés e pernas;
Dispneia: respiração rápida e curta, semelhante à de pessoas com doença cardíaca;
Inquietação: estado de desassossego e agitação, sintoma similar ao de pessoas com ansiedade;
Fadiga: sensação de enfraquecimento no esforço físico, cansaço em mínimos movimentos do corpo;
Tontura e mal-estar: sensação de falta de equilíbrio e vertigem, indisposição ou perturbação desagradável, uma aflição não definida.
Riscos à saúde de pacientes em oxigenoterapia
A administração inadequada de oxigênio em pessoas com alguma doença crônica nos pulmões, como enfisema pulmonar, edema pulmonar, insuficiência respiratória, embolia pulmonar e câncer, traz graves riscos à saúde como o mal funcionamento das trocas gasosas devido ao uso excessivo de oxigênio.
Os sintomas variam de acordo com o paciente, e se agravam com o decorrer do tempo e da frequência que usa o concentrador de oxigênio.
Uso contínuo de 12 a 24 horas: tosse seca, redução da capacidade respiratória do pulmão, dor subesternal;
Uso contínuo de 24 a 36 horas: sensação de dormência nas mãos, nos pés e no corpo, náuseas e vômito;
Uso contínuo de 36 a 48 horas: diminuição da expansão pulmonar, exigindo maior esforço para respirar, além da redução da capacidade de transferir oxigênio ao sangue;
Uso contínuo de 48 a 60 horas: as estruturas do pulmão se comprimem, dificultando a respiração e atividade do pulmão, além de aumentar o líquido na estrutura pulmonar;
Uso contínuo acima de 60hrs: insuficiência respiratória aguda grave, o que leva a óbito.
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