No Brasil, quase 90% da população brasileira se automedica, segundo dados do Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico (ICTQ). Esse fato chama a atenção devido à quantidade de pessoas que não seguem as orientações médicas e levantam uma questão importante: os remédios são mesmo aliados ou podem trazer prejuízos?
E, se trazem prejuízos, quais são eles? Como afetam a população? O que podemos fazer para evitar este impacto? Conheça mais detalhes no conteúdo exclusivo de hoje com a CPAPS. Boa leitura!
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O que é a automedicação?
A automedicação consiste na prática da ingestão de remédios sem a orientação médica correta. Um exemplo rotineiro é quando você sente uma dor de cabeça e toma um remédio sem ter ido ao médico antes com o propósito de amenizar a dor.
De acordo com o levantamento do ICTQ, os analgésicos, os antigripais e os relaxantes musculares são os três tipos de remédios mais ingeridos na automedicação.
Riscos da ingestão inadequada de remédios
Um dos principais riscos ao se automedicar com diferentes tipos de remédios só para aliviar os sintomas é provocar a interação medicamentosa. A Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma) indica que, anualmente, são registradas 20 mil falecimentos, aproximadamente, por esta razão.
Contudo, a automedicação pode provocar ainda mais riscos à saúde:
- Agravamento dos sintomas reais;
- Dependência dos medicamentos;
- Organismo mais resistente aos componentes das medicações;
- Intoxicações;
- Alteração nas noites de sono.
Como os remédios impactam o seu sono
O consumo de remédios algumas horas antes de dormir pode impactar, diretamente, a qualidade do seu sono à noite. Isso porque os medicamentos que servem para amenizar os sintomas e as dores que você estiver sentindo podem ter cafeína em sua composição – logo, podem provocar distúrbios do sono, como a insônia.
Além disso, outra maneira que ele impacta o seu sono é não permitindo que o seu corpo realmente descanse – o que ele deveria fazer enquanto você dorme –, já que ele não relaxa e busca absorver todos os compostos dos remédios ingeridos.
Conte com a CPAPS!
Agora que você já conhece os riscos da automedicação e da interação medicamentosa, o que acha de descobrir novas maneiras de cuidar da sua saúde todos os dias com a CPAPS?
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Fonte: Levantamento do ICTQ.
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