Dormir mal pode trazer cansaço e desânimo no dia seguinte, mas muito mais que isso: pesquisas apontam que a privação do sono está associada a diversas doenças, entre elas diabetes, hipertensão e obesidade. Segundo o Ministério da Saúde, um estudo demonstrou uma relação significativa entre a habitual duração do sono curta e o aumento no índice de massa corporal (IMC).
Na pesquisa, realizada em uma população masculina saudável, descobriu-se que uma média de 4 horas de sono, associada a privação do sono, demonstra alterações nos hormônios que controlam a fome: os níveis de leptina (hormônio que age na redução do apetite) são reduzidos, enquanto os níveis de grelina (hormônios que estimulam o apetite) aumentam. Por isso, os indivíduos analisados relataram que sentiram mais fome.
Por que dormir mal afeta a saúde?
Dormir mal, ou poucas horas por noite pode acarretar em uma série de transtornos à saúde. Os impactos da privação do sono vão desde o balanço energético, aumentando o apetite e diminuindo o gasto calórico, até na capacidade do corpo distribuir a glicose sanguínea, podendo aumentar o risco de diabetes tipo II.
Quem dorme mal ainda tem mais chances de desenvolver um quadro de hipertensão e arritmias cardíacas, porque não há a liberação suficiente dos hormônios cortisol, adrenalina e noradrenalina. Essa junção causa uma ação vasoconstritora, ou seja, a contração dos vasos sanguíneos, que levam à complicações cardíacas e alterações no humor, e colabora para outros problemas na saúde.
Qualidade x Quantidade de horas de sono
Muitas pessoas acreditam que dormir mal é sinônimo de dormir pouco, mas a verdade é que a quantidade de horas de sono, necessárias para se sentir bem e ter um repouso da mente e do corpo, depende de vários fatores, como idade, o cotidiano, a quantidade de cochilos durante o dia, entre outros.
Não só a quantidade do sono importa, mas também a qualidade: é possível dormir durante horas, mas sem um descanso efetivo. É o caso de quem tem apneia do sono, uma das grandes vilãs de uma boa noite de descanso.
A fisioterapeuta Aline Erika explicou que o tratamento mais indicado para a apneia do sono é o uso de CPAP, pois entre cirurgias para apneia e outros tratamentos disponíveis, o uso desse equipamento tem apresentado mais efetividade. “O CPAP trata a apneia do sono, eliminando os sintomas e oferecendo melhor qualidade, através da melhora da respiração, mantendo as vias aéreas abertas e tornando o sono mais regular”, completou.
Fique atento aos sinais do seu corpo!
Problemas respiratórios são altamente prejudiciais ao sono. Eles podem facilitar a ocorrência de apneia, ronco e falta de sono profundo. Fique atento aos sinais do seu corpo e seu cuide: a média ideal para uma pessoa adulta é de 7 a 9 horas de sono por noite.
Existem vários tratamentos que contribuem para melhorar a qualidade do sono, evitando doenças e amenizando distúrbios, como é o caso do uso do CPAP. Acesse o nosso site aqui e garanta uma boa noite de sono.
Fonte: Aline Erika – fisioterapeuta – CREFITO – 8/192752-F
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