A asma pode se agravar em razão de maus hábitos e outras doenças associadas, apesar de ser uma doença crônica. Entre as síndromes que podem influenciar o seu agravamento estão a obesidade, o sedentarismo, o refluxo gástrico e a ansiedade.
Contudo, você sabia que problemas no sono também podem piorar e até mesmo desenvolver a asma? No conteúdo de hoje, você vai compreender melhor essa relação, além de entender que maneiras a asma interfere no sono e pode contribuir para o surgimento de distúrbios do sono. Boa leitura!
O que é a asma?
Em 2021, dados do Ministério da Saúde apontaram que a estimativa era que mais de 23% da população brasileira sofria com a asma. Além disso, ao longo do ano, mais de 1 milhão de atendimentos relacionados à doença foram registrados no país na Atenção Primária à Saúde.
Mas o que é a asma? Essa síndrome respiratória é caracterizada como uma doença inflamatória crônica das vias aéreas e pode acometer as pessoas a qualquer hora do dia ou noite. Além disso, a asma também pode originar episódios recorrentes de sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse.
E como ela influencia o sono?
Como as manifestações clínicas da asma costumam ocorrer quando a queda do fluxo expiratório é maior, os asmáticos tendem a sentir uma piora dos sintomas enquanto dormem. A crise de asma faz com que a pessoa desperte durante a noite, o que interfere diretamente na qualidade do sono. Essa fragmentação do sono contribui para a sonolência diurna excessiva – que prejudica a realização de atividades diárias, como estudar ou trabalhar.
Insônia pode ser fator de risco para asma
Um artigo publicado no European Respiratory Journal aponta que adultos com insônia crônica apresentam um risco até três vezes maior de desenvolver asma. Prova disso é um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia com cerca de 18 mil pessoas, entre 20 e 65 anos de idade, na Noruega.
Segundo a pesquisa, os indivíduos que relataram ter insônia pelo menos uma vez por semana tinham 94% de chances de desenvolver asma. Um dos autores do estudo, Bem Brumpton, ressalta que as alterações no organismo podem prejudicar, mais gravemente, as vias aéreas, isso porque os efeitos nocivos da insônia vão se acumulando com o passar do tempo.
Na CPAPS, nosso fisioterapeuta e especialista, Eduardo Partata, comenta que o acompanhamento médico correto e constante é fundamental para os asmáticos. “Apesar da asma não ter cura, com o tratamento adequado é possível sentir melhora da doença, como a drástica redução das crises de asma e da dificuldade para dormir, garantindo maior bem-estar”, completa.
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Agora que você já conhece mais sobre a relação entre a asma e o seu sono, que tal descobrir algumas maneiras de melhorar a qualidade do seu sono à noite?
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Referências: European Respiratory Journal.