A apneia do sono é um distúrbio do sono que deve ser levado a sério após o diagnóstico. Além de trazer inúmeros problemas para a saúde a longo prazo, a apneia, quando não tratada, é fatal. Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, 33% da população sofre com apneia do sono, e a maioria das pessoas não sabe que tem a doença, o que pode ser um risco e até mesmo matar.
Por que a apneia pode matar?
A apneia do sono é caracterizada pela interrupção da respiração durante o sono. Ela pode ser classificada em três níveis: leve, quando se tem 5 a 14 interrupções; moderada, de 15 a 30; e grave, quando se tem mais de 30 interrupções na respiração por hora de sono.
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A interrupção da respiração ocorre porque a apneia obstrutiva fecha a passagem do ar pela garganta durante o sono. Dessa forma, os roncos podem indicar problemas graves. Homens e mulheres (comumente na menopausa) podem ser acometidos pelo problema, que pode ter como sintomas, além da interrupção noturna, a sonolência excessiva durante o dia, a falta de memória, problemas de concentração, irritabilidade e dores de cabeça frequentes.
As interrupções durante o sono podem variar de 10 a 30 segundos, o que dificulta a respiração da pessoa ao dormir. Com isso, os níveis cardíacos ficam elevados e a oxigenação no sangue é interrompida (já que há um problema na respiração). Em longo prazo, uma pessoa com apneia do sono é mais propensa a desenvolver hipertensão, diabetes, dentre outras doenças crônicas. No entanto, em casos mais graves, a apneia do sono pode levar à morte por parada cardíaca.
Como a morte súbita pode atingir pessoas com apneia do sono
A parada cardíaca, popularmente conhecida como “morte súbita” ocorre quando o coração para de bater de forma abrupta, de repente, por conta de alterações dos impulsos elétricos cardíacos (que causam as arritmias).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), a morte súbita faz 300 mil vítimas por ano no Brasil. A relação entre elas está em que, durante o sono, as arritmias são mais comuns.
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