Quando te pedem para imaginar uma pessoa que sofre com apneia do sono, você certamente deve ter visualizado alguém de mais de 50 anos, não é mesmo? Mas ao contrário do que muita gente pensa, não é bem assim que acontece! Cada vez mais pessoas entre 20 e 35 anos têm sido diagnosticadas com o distúrbio do sono e isso tem muito a ver com o estilo de vida levado por cada um. Veja!
Apneia do sono: atenção desde a juventude
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, 45% da população mundial sofre com algum distúrbio do sono. Para a apneia do sono, os dados são ainda mais alarmantes, já que 90% ainda não foram diagnosticados.
E por falar em doenças não diagnosticadas, temos que discutir um tema não muito falado: a apneia do sono não se desenvolve apenas em pessoas mais velhas! Na verdade, o que acontece é que a partir dos 40 e 50 anos as pessoas tendem a procurar mais o tratamento. No entanto, os primeiros sintomas aparecem entre os 20 e 30 anos.
Sedentarismo x saúde
Saúde e qualidade de vida são resultados de hábitos desenvolvidos desde novos. O aumento de casos da apneia do sono em pessoas de 20 a 30 podem ser diretamente relacionadas ao estilo de vida.
É inegável com que a rotina corrida o tempo destinado para atividades que melhorem a qualidade de vida é reduzido, acarretando consequências sérias. No Brasil, apenas três entre dez adultos praticam alguma atividade física com regularidade, conforme mostrou dados revelados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
O dado aponta para uma negligência grave com a saúde, já que o sedentarismo é um grande fator de risco para o desenvolvimento da apneia do sono. Prova disso foi a hipótese levantada por estudo que mostrou que pessoas sedentárias, em principal os homens, tendem a ter um acúmulo maior de líquidos na parte inferior do corpo. Durante o sono, esse fluido é transferido e se concentra na região cervical, o que provoca a compressão da laringe, órgão das vias aéreas superiores. De acordo com os estudiosos, esse fenômeno pode agravar a intensidade da apneia do sono.
O estudo também aponta para o fato de que o exercício físico regula o peso corporal e a gordura abdominal. A afirmação vai ao encontro do que já mostraram estudos ao relacionar a relação direta entre a gravidade da apneia do sono (IAH) ao índice de massa corporal (IMC).
Com essas informações, já deu para perceber que nunca é cedo demais para cuidar da saúde, não é mesmo? Continue acompanhando o blog da CPAPS e aprenda mais sobre a apneia do sono!
Não aguento mais, meu nome é Fernanda tenho 22 anos e estou tendo esses sintomas da apneia do sono. Nossa, neste momento agora estou com muito sono, mas não consigo dormir pois quando deito minha respiração é bloqueada . Nossa isso é horrível. E o pior de tudo é que estou desempregada e não tenho condições de fazer tratamento. Eu comecei a ter esses sintomas em 2019, porém era pouco, mas agora evoluiu muito. Passo mal sempre em que começo a dormir.