A apneia do sono é uma doença muito recorrente em crianças com síndrome de down. De acordo com estudos, a apneia do sono atinge entre 31 e 100% de crianças com síndrome de down, enquanto em crianças que não apresentam a trissomia, o número reduz para 1 a 4%. O CPAP pode ajudar muito e é isso que você vai saber mais lendo o post. Veja!
Apneia do sono x síndrome de down: características anatômicas
A apneia obstrutiva do sono é causada pelo bloqueio das vias aéreas, impedindo a passagem do ar de maneira ideal. Em geral, crianças com síndrome de down apresentam características anatômicas como pescoço curto, queixo pequeno, diminuição do tônus muscular e hipertrofia das amígalas e adenoide.
Também foi observada uma tendência à obesidade, o que favorece o desenvolvimento da apneia do sono nessas crianças, como afirmou estudo realizado por Cincinnati Children’s Hospital Medical Center (EUA).
Qualidade do sono
Outro fator apontado como contribuinte para a prevalência da apneia do sono em crianças com síndrome de down é a diferença na qualidade de sono dos pequenos. Isso acontece porque crianças que apresentam a trissomia passam períodos diferentes em cada estágio do sono. O sono REM, por exemplo, é diminuído, o que aumenta as chances de terem uma qualidade de sono menor.
Consequências da baixa qualidade de sono
Com a qualidade do sono extremamente baixa, as consequências são muitas para a rotina das crianças com síndrome de down diagnosticadas com apneia do sono.
Além dos sintomas gerais, elas também possuem mais dificuldade a desenvolver habilidades visuo-espacias, além de apresentarem maior dificuldade de aprendizado. Outras consequências que podem ser citadas é o desenvolvimento de depressão na adolescência e dificuldade em ter autonomia nas atividades rotineiras.
Tratamento com CPAP
Ao observar os sintomas, os pais devem procurar a ajuda de um médico, que indicará a realização da polissonografia para confirmar o acometimento da apneia do sono no pequeno.
Depois da confirmação, o CPAP será um grande aliado. De acordo com estudos, a aceitação do tratamento com o aparelho para ronco entre crianças com síndrome de down foi de 72%.
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